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Honda diz que HR-V pode liderar vendas da marca

Montadora projeta comercializar 50 mil unidades neste ano

Por Vitor Matsubara, de Brasília (DF)
Atualizado em 9 nov 2016, 14h23 - Publicado em 12 mar 2015, 00h02

O HR-V será o lançamento mais importante da Honda em 2015. Essa é a opinião unânime dos executivos da marca japonesa, que acredita tanto no sucesso do SUV a ponto de apostar que o modelo pode virar o mais vendido de toda a gama no Brasil.

“Nossa projeção é vender aproximadamente 50 mil unidades até o fim deste ano. Neste volume, ele pode se tornar nosso modelo mais vendido, possivelmente disputando o posto com o Fit”, revelou Sérgio Bessa, diretor-comercial da Honda Automóveis do Brasil, durante a apresentação oficial do veículo, realizada em Brasília (DF). Apenas para comparar, o Fit foi o campeão de vendas da Honda em 2014, registrando 53.685 emplacamentos. Segundo Bessa, toda a produção deste ano do HR-V será realizada na planta de Sumaré. Apenas a partir de 2016 é que a linha de montagem muda para a nova fábrica da empresa em Itirapina, também no interior paulista.

Já o presidente da Honda South America, Issao Mizoguchi, preferiu adotar a tradicional cautela oriental, apesar de não esconder o otimismo com o novo projeto. “Temos certeza de que o HR-V tem condições de ser nosso segundo modelo mais vendido”, afirmou. “Acredito que conseguimos vendê-lo a uma faixa de preço competitiva frente a concorrência e posicioná-lo em um nicho no segmento de SUVs, oferecendo um produto com qualidade superior”, disse Mizoguchi, em entrevista exclusiva à QUATRO RODAS. O modelo custa de R$ 69.900 a R$ 88.700.

“Não é de hoje que o segmento de SUVs está crescendo no mundo todo, e no Brasil não seria diferente. Ao mesmo tempo que o segmento de sedãs começa a declinar, o brasileiro procura cada vez mais um carro espaçoso e prático para viajar com a família toda no final de semana. E o HR-V oferece tudo isso com a agilidade e dirigibilidade de um veículo compacto, ideal para nossas ruas, que não são tão espaçosas como as vias americanas”, analisou Mizoguchi.