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Toyota está desenvolvendo assento que transforma carro em academia

O assento desenvolvido pela marca promete ajudar com dores nas costas, além de exercitar abdômen e outros musculos do corpo

Por Lucas Parente
Atualizado em 18 jul 2024, 16h33 - Publicado em 18 jul 2024, 14h00

Dependendo do seu emprego ou cidade que mora, você provavelmente passa muito tempo ocioso dentro do carro dirigindo. Pensando em tornar este tempo “perdido” em algo bom, a Toyota está desenvolvendo um sistema que lhe permitirá exercitar-se apenas sentado no assento do carro.

O banco desenvolvido pela Toyota foi especialmente concebido com três hastes de apoio, sendo um mais curto e outros dois do mesmo tamanho. Quando a pessoa se senta, o assento se inclina ligeiramente, de forma imperceptível. Se isso não fosse estranho o suficiente, os três suportes giram, mudando constantemente a direção da inclinação em 360 graus.

Segundo a empresa, o assento leva mais de um minuto para completar o ciclo total. Isso, de certa forma, não parece empolgante. Porém, a marca explicou que “os humanos têm reflexos posturais inatos que mantém inconscientemente a postura corporal, a pélvis se move naturalmente enquanto a cabeça permanece imóvel”. Ou seja, basicamente os músculos mantém um movimento repetitivo de tensão e relaxamento, exercitando mesmo quando sentados.

Assento Toyota(02) — Tradução: (a) Coluna em casos de assentos fixos (b) Coluna em casos do novo assento da Toyota (Divulgação/Toyota)

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O processo para o exercício no assento do carro é semelhante ao uso de uma bola de equilíbrio para o treinamento de músculos do abdômen, lombares, pélvicos, espinhais, mas sem a necessidade de um trabalho pesado. No entanto, nem tudo são flores. A Toyota afirma que você provavelmente se sentirá um pouco cansado após cerca de 20 minutos sentado.

Embora a maioria das pessoas goste de estar confortável ao dirigir, a Toyota diz que a fadiga é um “sinal de que você está usando músculos que normalmente não recebem muita atenção”. Pode ser considerado uma grande invenção, pensando no contexto para o bem estar. Porém, é necessário muita cautela e muita pesquisa para se provar se é um recurso que irá oferecer segurança em viagens de longa distância.