Diminuição do contágio faz China vender mais carros agora do que em 2019
Números mostram aumento de 16% nas vendas de carros novos em relação ao mesmo período de 2019, quando não se falava em Covid-19
Ao passo que no Brasil a epidemia de Covid-19 continua vitimando milhares de pessoas por dia, na China o cenário é outro.
O país que registrou o primeiro caso da doença no mundo dá mostras de que conseguiu controlar a disseminação do vírus e retomar o rumo também do desenvolvimento econômico.
Prova disso são os números de vendas de carros novos. No mês de julho, por exemplo, foram emplacados 2,1 milhões de carros na China, o que representa um aumento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2019.
Apesar de julho representar o quarto mês seguido de acréscimo nas vendas do mercado chinês, o acumulado do ano ainda reflete as consequências da pandemia: há retração de 12,7% na comparação com o ano anterior.
A expectativa da Associação Chinesa de Fabricantes de Veículos é que este número diminua para 10% até dezembro. Isso se não houver uma segunda onda de contágio, que poderia fazer com que a retração chegasse aos 20%.
Expectativa no Brasil é de retração de 37,4%
Segundo as projeções da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a expectativa para o mercado brasileiro em 2020 é de uma retração de 37,4% nas vendas em relação a 2019.
Com a reabertura da maior parte das concessionárias do país, o mês de julho apontou para uma recuperação: foram 163.083 carros emplacados, contra 122.765 em junho.
No entanto, os números ainda estão distantes de alcançarem a marca de 2019. Em julho do ano passado foram vendidos 232.203 carros – 29,7% a mais que este ano.
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