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Desonerações como do IPI vão perdendo força, diz economista

"Esse tipo de instrumento para a situação de hoje é pouco eficaz", disse Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria

Por Beatriz Olivon, de <a href=" http://exame.abril.com.br/">Exame.com</a>
Atualizado em 9 nov 2016, 12h20 - Publicado em 2 abr 2013, 16h00
mercado

No sábado, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que as alíquotas do IPI de carros e caminhões – que aumentariam gradualmente em abril e julho- serão mantidas até o final do ano. Para Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, esse tipo de desoneração vai tendo cada vez menos efeito.

“Esse tipo de recurso pode funcionar em um momento de crise, como 2008, para incentivar minimamente o consumo, mas isso vai perdendo força. Esse tipo de instrumento para a situação de hoje é pouco eficaz”, disse Alessandra.

A medida deve ter um leve impacto no IPCA, segundo relatório de macroeconomia do Itaú. “Nosso cenário previa que o aumento de IPI para veículos em abril e em julho, se ocorresse, adicionaria 0,14 ponto percentual no IPCA desse ano. O resultado é uma simulação e não significa uma revisão em nossa previsão de inflação corrente”, afirma o relatório.

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A projeção de inflação da Tendências também não será alterada, segundo Alessandra Ribeiro, responsável pelo acompanhamento de atividade econômica, inflação e política monetária da Consultoria. “Do ponto de vista de inflação, com a volta escalonada (do IPI) ocorreria um impacto de 0,17 p.p. no IPCA do ano, mas não vamos alterar a projeção do IPCA anual (que está em 5,6%) principalmente porque o que imaginávamos de impacto de desoneração da cesta básica para março não aconteceu, e dada a inflação de alimentos pior do que imaginamos, fica elas por elas”, afirmou. Do ponto de vista de atividade também não seria nada significativo a ponto de alterar a projeção de PIB, segundo Alessandra.

Para Roberto Padovani, economista-chefe da Votorantim Corretora, a manutenção no IPI mostra a fragilidade da retomada econômica e é um tipo de incentivo que tem que ser dado. “O governo está na direção correta, mas a combinação faz com que o resultado prático seja de estímulos temporários”, disse. Para Padovani, hoje, no Brasil, há uma combinação de mercado de crédito cauteloso com insegurança do investidor – o que faz com que os incentivos dados tenham dificuldade de alcançar plenamente a economia.

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