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Bugatti Divo é mais caro e mais lento que o Chiron e Veyron

Versão modificada do hiperesportivo tem maior resistência aerodinâmica; velocidade máxima foi rebaixada para 380 km/h

Por Rodrigo Ribeiro
24 ago 2018, 18h39
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  • Apesar de não parecer, o Divo é um Bugatti homologado para as ruas (Divulgação/Bugatti)

    Os últimos lançamentos da Bugatti são famosos por figurarem no seleto clube dos carros capazes de ultrapassar os 400 km/h. Mas o Divo, mais recente novidade o da marca francesa, não é capaz disso – apesar de ser mais raro e caro.

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    O motivo é que o hiperesportivo foi desenvolvido para gerar mais downforce e, com isso, ter mais agilidade em curvas do que o Chiron, modelo no qual ele é baseado.

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    O perfil lateral é similar aos outros Bugatti, mas todas as superfícies do Divo são exclusivas (Divulgação/Bugatti)

    Segundo a Bugatti, o Divo gera 90 kg a mais de pressão aerodinâmica do que o Chiron, e é 35 kg mais leve.

    Isso permite, ainda de acordo com a fabricante, que o modelo seja 8 segundos mais rápido que seu antecessor no circuito italiano de Nardò.

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    A asa traseira do Divo é fixa e tem 1,83 m de largura (Divulgação/Bugatti)

    Como é impossível aumentar o downforce sem que isso prejudique a resistência aerodinâmica, o Divo tem velocidade máxima menor: 380 km/h, contra os 420 km/h do Chiron.

    Pode procurar: nenhum comando aparente é igual a qualquer outro modelo do grupo Volkswagen (Divulgação/Bugatti)

    Claro que esse foi um sacrifício previsto para a Bugatti, e não impediu que as 40 unidades que serão fabricadas fossem vendidas antes mesmo de seu lançamento, a € 5 milhões (R$ 23,8 milhões, pela cotação do dia 24/08/2018) cada.

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    O valor é mais que o dobro cobrado pelo Chiron na época de seu lançamento – apesar de, agora, o modelo usado custar mais do que um novo.

    Troca de pele

    Todos os materiais usados na cabine podem ser customizados ao gosto do (bilionário) cliente (Divulgação/Bugatti)

    A forma construtiva dos Bugatti, com monocoque de plástico reforçado por fibra de carbono (CFRP), permite à fabricante alterar com relativa facilidade o visual de seus modelos.

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    Irmãos com o mesmo coração: Divo (acima) e Chiron (Montagem/Divulgação/Bugatti)

    Isso ajuda a explicar porque o Divo é tão diferente do Chiron e Veyron. É verdade que alguns itens essenciais, como as entradas para os radiadores, estão na mesma posição, mas todas as folhas da carroceria são diferentes no novo hiperesportivo.

    O W16 8.0 com quatro turbos é o mesmo desde o Veyron, mas atualmente ele está na casa dos 1.500 cv (Divulgação/Bugatti)

    As mudanças na cabine feita à mão são mais discretas e se resumem a pequenos detalhes exclusivos de forração e cores – o que é previsível, já que os Bugatti, por si só, já permitem um alto grau de personalização.

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    O motor W12 quadriturbo de 1.500 cv desenvolvido em dinamômetro dinâmico não passou por alterações e manteve o conjunto com câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas e tração integral.

    Não há informações se alguns dos Divo virá ao Brasil. Atualmente o único Bugatti da geração moderna que se tem registro no país é um EB110.

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    O Veyron chegou a vir para cá em regime de importação temporária à busca de um comprador, mas não obteve sucesso.

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