As empresas filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) tiveram queda de 6,9% nos emplacamentos de abril, em relação ao mesmo mês de 2012. Foram 11.097 unidades vendidas contra 11.917 no mês anterior. No fechamento do primeiro quadrimestre do ano, a entidade acumula queda de 25,5% – com 35.314 unidades em 2013 ante os 47.377 do mesmo período de 2012.
“Analisando somente o comportamento dos dados de emplacamentos de veículos importados, em abril a participação das associadas à Abeiva voltou a subir. Foi para 16,1%, enquanto os importados pela Anfavea caíram para 83,4%”, afirma Flavio Padovan, presidente da Abeiva.
O executivo acredita que o crescimento da participação de mercado das montadoras representadas pela Abeiva se deve ao esgotamento temporário das cotas de importação do México, de onde vem diversos modelos vendidos pelas marcas com fábrica no Brasil.
“É importante ressaltar que a participação dos importados pela Abeiva sobre o total do mercado brasileiro estacionou na casa de 3%, um patamar extremamente baixo. Isso mostraclaramente as consequências danosas do diferencial de 30 pontos a mais no IPI para os carros importados, mesmo considerando as cotas que isentam parcialmente o aumento do imposto”, declarou Padovan.
“Se este quadro permanecer, no final do primeiro semestre deveremos revisar a nossa projeção de vendas para este ano, que até agora estamos mantendo em 150 mil unidades. Torcemos para que os próximos meses tragam resultados bem melhores, seguindo a recuperação verificada no mês de abril e, com isso, possamos confirmar a projeção de 150 mil unidades”, concluiu o presidente da Abeiva, que também comanda a Jaguar Land Rover no Brasil.