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Guia de Usados: Honda CR-V

Sólido e valente como deve ser um SUV, ele consegue ser espaçoso e fácil de guiar como uma minivan

Por Felipe Bitu
Atualizado em 20 mar 2024, 09h02 - Publicado em 25 ago 2013, 16h59
Terceira geração do CR-V estreou no Brasil em 2007 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Confortável, espaçoso e robusto, o CR-V de terceira geração chegou ao Brasil em 2007, aliando a versatilidade do SUV ao consumo da perua.

Definido como crossover, oferece a dirigibilidade típica de um veículo de passeio e conquistou seu público graças à confiabilidade da marca e ao bom nível de itens de série.

Vendas do modelo dispararam após a importação do México (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Importado do Japão, estreou sem alarde, mas o mercado logo reconheceu suas virtudes: espaço para cinco adultos e porta-malas de 524 litros.

A versão única EX mantinha o confiável sistema de 4×4 da geração anterior, trazendo ainda airbags dianteiros, laterais e de cortina, ar digital de duas zonas e banco traseiro corrediço e reclinável.

Acabamento interno é simples, mas materiais têm bons encaixes (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Suas vendas dispararam na linha 2008, importada do México em duas versões: a LX trazia airbags frontais e ar manual, perdendo tração integral (só dianteira), controle de estabilidade e faróis de neblina. A EX-L mantinha o padrão da antiga EX e ainda trazia teto solar e bancos de couro.

Bem construído, o CR-V apresenta acabamento simples, porém com materiais de boa qualidade e arremates bem-feitos. Entre os vários porta-objetos, destaque para o porta-óculos no teto, com um espelho embutido, muito útil para monitorar crianças no banco traseiro.

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Porta-óculos no teto tem espelho para vigiar crianças no banco de trás (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

Independentemente da versão, a mecânica é a mesma: motor 2.0 todo de alumínio, com comando de válvulas variável i-VTEC.

Com 150 cv, oferece desempenho tímido para seus 1.595 kg, o que é compensado pelo bom trabalho do câmbio automático de cinco marchas dotado com o sistema Grade Logic Control, que usa marchas mais baixas em descidas.

Assoalho é plano na segunda fileira de bancos (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

Em 2010, essa geração ganhou uma maquiagem leve, com novos capô, para-choque e grade de barras cromadas. Os retrovisores ficaram maiores e os para-sóis receberam espelhos iluminados. O EX-L ganhou novas rodas, disqueteira para seis CDs e sensor de faróis e de chuva.

Com peças relativamente baratas, ótima reputação no pós-venda e seguro abaixo da média, o CR-V está entre as melhores escolhas do mercado de SUVs usados.

Porta-malas tem 524 litros e divisória de plástico (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

FUJA DA ROUBADA

O CR-V não apresenta problemas crônicos, mas sua suspensão pede atenção especial: se estiver desalinhada ou com partes avariadas, os pneus terão durabilidade comprometida e, em casos extremos, não chegam aos 10.000 km. Cada um não sai por menos de 1.000 reais.

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NÓS DISSEMOS

Maio de 2008

“O motorista conta com um segundo retrovisor no console de teto para acompanhar o comportamento da turma no banco traseiro.

Como a alavanca do câmbio fica no painel, sobra mais espaço entre os bancos. Há dois grandes compartimentos para as quinquilharias.

O único pênalti, na dianteira, é o posicionamento do pedal do freio de estacionamento, bem acima do descansa-pé. Os passageiros de trás têm o piso plano e os cintos de segurança de três pontos dão as boas-vindas aos ocupantes.

No acabamento, o CR-V demonstra um cuidado maior na seleção dos materiais e na confecção das peças, bem como no isolamento acústico da cabine.”

PREÇO DOS USADOS (FIPE)

LX 4×2

2008: R$ 38.362
2009: R$ 41.255
2010: R$ 43.187
2011: R$ 44.658

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EX-L 4×4

2008: R$ 41.888
2009: R$ 44.700
2010: R$ 49.668
2011: R$ 53.342

PENSE TAMBÉM EM UM…

Hyundai Tucson

Hyundai Tucson tem até versões com motor V6 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Pode não ter a mesma qualidade de construção do CR-V, mas o Tucson é igualmente robusto e confiável, destacando-se pela dirigibilidade e pelo generoso pacote de equipamentos.

O GLS 2.0 oferece câmbio automático sequencial de quatro marchas e ar-condicionado digital. Para quem não abre mão de desempenho, há o V6 de 2,7 litros e 180 cv, sempre com tração 4×4, podendo vir com opcionais como teto solar, airbags laterais e de cortina, bancos de couro e controle de tração.

Mesmo se o preço estiver convidativo, evite a versão mais simples, a GL, que não traz os freios com ABS.

ONDE O BICHO PEGA

 

Cuidado com estalos e trepidações da alavanca de câmbio (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Acabamento interno: Apesar dos materiais de boa qualidade, é bom verificar o estado dos diversos porta-objetos espalhados pelo interior do CR-V: algumas peças plásticas são difíceis de encontrar e não custam pouco. A prateleira do porta-malas deve estar com a fixação em ordem para evitar ruídos internos.

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Câmbio automático: A alavanca precisa deslizar suavemente pelo trilho e o engate das marchas deve ser suave e sem trepidações durante as trocas de marcha. Não estranhe a retenção de marchas em descidas: é o sistema Grade Logic Control, que usa uma marcha mais reduzida nessas situações.

Discos de freio: Grande e pesado, o CR-V pode apresentar empenamento dos discos de freio. É um defeito fácil de ser diagnosticado: basta uma volta no quarteirão para perceber a forte trepidação no pedal de freio durante o uso.

Corpo de borboleta: Quando sujo, compromete o tempo de resposta do motor e em casos extremos pode até alterar o nível de emissões, causando a reprovação do veículo em inspeções veiculares. Simples e eficaz, a limpeza custa em torno de 50 reais.

 

A VOZ DO DONO

“Muito espaçoso, o Honda CR-V é um carro para quem busca conforto para a família: o câmbio de cinco marchas é maravilhoso e suas trocas são suaves, quase imperceptíveis.

Com ótima dirigibilidade, ele transmite muita segurança e tem desempenho adequado à proposta do modelo. Só não gosto do sistema de som: poderia ser melhor.”

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Gesiel Vieira Bailhão, 30 anos, empresário, São Paulo (SP)

O QUE EU ADORO

“É um familiar por excelência: espaçoso, confortável, com direção leve e precisa, cabe em vagas apertadas e oferece vários porta-trecos no interior. E faz 13 km/l na estrada.”

Fernanda Carneiro, 32 anos, gerente de marketing, São Paulo (SP)

O QUE EU ODEIO

“Poderia ter um motor maior, pois é lento nas arrancadas. As revisões são caras e a durabilidade da bateria não é das melhores: já fiquei na mão com o meu CR-V.”

Hilde Queiroz, 38 anos, consultora de sistemas, São Paulo (SP)

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