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Guia de usados: Kia Sportage (3° geração)

Bonito, confortável e bom de volante, ele consolidou a presença coreana no mercado brasileiro de SUVs

Por Felipe Bitu
Atualizado em 5 dez 2017, 14h58 - Publicado em 5 jun 2017, 20h06
Versão EX é reconhecida pelo friso cromado nas laterais, rente às janelas
Versão EX é reconhecida pelo friso cromado nas laterais, rente às janelas (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

Apesar de ser um dos pilares do sucesso da Kia no Brasil, o Sportage passou muitos anos à sombra dos primos da Hyundai. Tudo mudou na linha 2011, quando a terceira geração ganhou personalidade com o estilo criado por Peter Schreyer (ex-chefe de design da Audi).

Usando a plataforma do ix35, ele chegou com preço menor que o do Hyundai, cativando pelo ótimo espaço interno, porta-malas de 740 litros, comportamento dinâmico notável e bom nível de equipamentos.

As versões LX e EX têm airbag duplo e ABS com EBD, mas só a segunda traz ESP. Quem valoriza segurança deve priorizar o pacote opcional com airbags laterais e de cortina, identificado pelo teto solar duplo panorâmico. Outro pacote oferece 4×4 e controle eletrônico para declives.

Sportage usa a mesma mecânica do Hyundai ix35
Sportage usa a mesma mecânica do Hyundai ix35 (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

Toda EX tem frisos cromados, antena no teto, bancos em couro (o do motorista é elétrico), rodas aro 18, retrovisores escamoteáveis, chave presencial com partida por botão e piloto automático.

A básica LX dispõe de CD/MP3/USB com controle no volante, computador de bordo, faróis de neblina, rodas aro 16, sensor de farol e de ré e câmbio manual de cinco marchas. Seu único opcional é o câmbio sequencial de seis velocidades, que é de série na EX.

Ar digital bizona e volante multifuncional - mas sem regulagem de profunididade
Ar digital bizona e volante multifuncional – mas sem regulagem de profundidade (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

O motor é o Theta 2.0 com admissão variável e 166 cv. Apesar do bom rendimento, deu lugar na linha 2012 ao Nu Flex, com variação nos dois comandos e 178/169 cv – foi o primeiro flex do segmento.

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Testado por QUATRO RODAS em março de 2012, o Sportage 2.0 Flex abastecido com etanol acelerou de 0 a 100 km/h em 12,1 s, com consumo de 7,4 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada.

A linha 2012 trouxe aro 18 e direção elétrica em todas as versões. A EX ganhou luzes diurnas de leds e a LX, câmbio manual de seis marchas. Em 2013, a EX recebeu central multimídia.

O modelo 2014 ganhou leve alteração de estilo em faróis de neblina, rodas, lanternas e grade, e o interior incorporou saídas de ar na traseira. A LX perdeu o câmbio manual e, em 2015, a EX perdeu o 4×4.

Atenção no livreto de manutenção: boa parte deles ainda está na garantia de cinco anos, desde que as revisões estejam em dia. Alvo de críticas, a rede autorizada peca pela falta de peças a pronta entrega, apesar dos bons preços frente ao mercado paralelo.

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Bom espaço para as pernas no banco traseiro
Bom espaço para as pernas no banco traseiro (Marcos Camargo/Quatro Rodas)

Onde o bicho pega

Ar-condicionado – Tema da seção Autodefesa, o Sportage sofre de um problema crônico no compressor. Cheque se o ar-condicionado opera corretamente: é possível pedir a troca na autorizada, se ainda estiver coberto pela garantia.

Rodas e pneus – Além de sacrificar o conforto, as enormes rodas aro 18 são facilmente danificadas em vias com pavimentação deficiente. Os pneus 235/55 também são vulneráveis ao piso ruim: veja se não há bolhas ou desgaste irregular.

Suspensão – As grandes rodas também contribuem para o desgaste prematuro de peças como batentes, buchas ou bieletas. Em muitos casos, uma análise técnica detecta problemas mais sérios, como vazamento nos amortecedores.

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Teto solar – Confira se ele abre e fecha de maneira suave e sem ruídos. Trancos e estalos são indícios de lubrificação incorreta ou acúmulo de detritos no mecanismo dos trilhos. Procure também por sinais de oxidação, quase sempre causada pela infiltração de água.

Recall – Nos carros feitos em 2010 e 2011, nos chassis 042880 a 144957, a alavanca do câmbio automático pode travar ou o piloto automático manter-se ligado.

Teto solar duplo é atrelhado ao pacote com airbags laterais e de cortina
Teto solar duplo era atrelhado ao pacote com airbags laterais e de cortina (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A voz do dono

  • Nome: Paola Arruda
  • Idade: 35 anos
  • Profissão: empresária
  • Cidade: Guarulhos (SP)

O que eu adoro – “Destaco o conforto e o espaço interno, realmente muito bons. A dirigibilidade é ótima, com comandos leves e boa agilidade na cidade. O consumo é adequado à proposta de um utilitário esportivo.”

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O que eu odeio – “O compressor do ar-condicionado parou de funcionar e foi substituído em garantia, mas ele não funciona corretamente. O estepe é muito vulnerável a furtos e os custos de manutenção são elevados.”

 

Preço médio dos usados (FIPE)

Modelo  2011 2012 2013 2014 2015  2016
LX Manual  R$ 52.612 R$ 56.200 R$ 61.773  R$ 71.418  –  –
LX Automática  R$ 56.260 R$ 58.306 R$ 63.525 R$ 76.417 R$ 78.810 R$ 86.783
EX  R$ 57.502 R$ 60.987 R$ 72.834 R$ 78.315 R$ 86.781 R$ 105.573

Preço das peças

Original Paralelo
Para-choque (dianteiro) R$ 1.630 R$ 1.660
Farol (cada um) R$ 2.110 R$ 2.300
Discos de freio (par) R$ 1.394 R$ 450
Pastilhas de freio (jogo) R$ 490 R$ 380
Amortecedores (quatro) R$ 3.080 R$ 2.300
Embreagem R$ 1.845 R$ 2.300
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