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Fora de linha valorizado: Honda Civic usado não custa menos de R$ 120.000

Substituído pelo City, Honda Civic se destaca pela qualidade e robustez, além da facilidade de revenda e baixa desvalorização – na verdade, só valoriza!

Por Alexandre Ule Ramos
Atualizado em 2 abr 2024, 15h31 - Publicado em 26 jan 2022, 06h00

O Honda Civic é um dos modelos de maior sucesso no mundo. Nascido em 1972, logo se popularizou em vários mercados e já chegou a nada menos que dez gerações. No Brasil foi nacionalizado em outubro de 1997 e estamos na quinta geração por aqui, por sua vez lançada em agosto de 2016, modelo 2017.

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As versões se dividiam em quatro: Sport (única com possibilidade de câmbio manual de seis marchas e grade preta), EX (grade cromada, couro, faróis com sensor), EXL (ar automático, painel TFT, multimídia de 7 polegadas), todas equipadas com o motor R20Z1 2.0 i-VTEC FlexOne de até 155 cv; e a top, Touring, com motor turbo L15 1.5 turbo de até 173 cv. Nas versões automáticas, o câmbio é do tipo CVT, com sete velocidades simuladas.

O porta-malas de 519 litros resolvia um dos grandes problemas das antigas gerações. E as vantagens continuavam, como a excelente dirigibilidade, robustez, maior rigidez estrutural (uma vez que recebeu carroceria completamente nova), suspensão traseira multibraço, economia, conforto e ausência de problemas crônicos graves. Aliás, outra característica revelada posteriormente foi a boa aceitação no mercado de usados, com liquidez e manutenção do valor de revenda.

Dentre os pontos negativos, que são poucos e pontuais, destaque para o câmbio CVT, um tanto lento nas respostas. Além disso, são objeto de reclamação: a defasada central multimídia, o ar-condicionado fraco, a facilidade com que a traseira raspa no piso quando carregada, o acabamento um tanto simples e a quantidade limitada de itens de série.

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Civic modelo 2016, automóvel da Honda testado pela revista Quatro Rodas.
Apesar da idade, seu visual ainda é bonito e chama atenção por onde passa (Divulgação/Quatro Rodas)

Essas constatações não são oriundas de todos os proprietários, mas há uma grande incidência delas, assim como os pontos destacados aqui ao lado.

Desde o lançamento do G10 no Brasil, pouca coisa mudou no carro. Pequenos detalhes estéticos e de equipamentos marcaram as mudanças da linha. O fato mais relevante, talvez, tenha sido a extinção da versão equipada com câmbio manual, além do surgimento de uma nova versão de entrada, denominada LX.

Dentre todas elas, historicamente – e como carro zero-km –, a que sempre ofereceu  a melhor relação custo/benefício é a EX, que visualmente não perde quase nada, assim como em termos de equipamentos.

Mas no mercado de seminovos a EXL se revela uma compra mais vantajosa, pois conta com faróis de led, mais equipamentos e, no frigir dos ovos, custa mais ou menos a mesma coisa que um EX. Então vá para a EXL, que só fica abaixo da Touring.

Travas de pastilhas Sua função é manter as pastilhas na posição correta, mas com o tempo podem apresentar folga, o que gera ruído desagradável, principalmente em pisos irregulares, que pode ser confundido com problemas no escape ou mesmo na suspensão. Bieletas Podem apresentar folgas precoces, que por sua vez também geram ruídos em pisos ruins. Essas peças estão localizadas na suspensão dianteira e são motivo de reclamações recorrentes, mesmo em carros no período de garantia. Teto solar Nas versões Touring é comum haver reclamações no mecanismo do teto solar. Esses ruídos não têm prazo certo para surgir, mas, da mesma forma que as bieletas, apareceram em vários carros ainda em período de garantia. Rolamentos Os rolamentos das rodas traseiras podem apresentar desgaste prematuro e, como consequência, ruídos. Esse é um barulho chato, contínuo, como se houvesse alguma coisa pegando no cubo da roda o tempo todo. E aumenta proporcionalmente à velocidade. Limitadores As portas dianteiras têm limitadores que podem apresentar estalos ao abrir ou fechar e devem ser trocados. Assim como outros problemas relatados acima, apareceram em vários carros que ainda estão no período de garantia.
Painel do Civic modelo 2016, automóvel da Honda testado pela revista Quatro Rodas. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Defeitos do Honda Civic

Travas de pastilhas – Sua função é manter as pastilhas na posição correta, mas com o tempo podem apresentar folga, o que gera ruído desagradável, principalmente em pisos irregulares, que pode ser confundido com problemas no escape ou mesmo na suspensão.

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Bieletas – Podem apresentar folgas precoces, que por sua vez também geram ruídos em pisos ruins. Essas peças estão localizadas na suspensão dianteira e são motivo de reclamações recorrentes, mesmo em carros no período de garantia.

Teto solar – Nas versões Touring é comum haver reclamações no mecanismo do teto solar. Esses ruídos não têm prazo certo para surgir, mas, da mesma forma que as bieletas, apareceram em vários carros ainda em período de garantia.

Rolamentos – Os rolamentos das rodas traseiras podem apresentar desgaste prematuro e, como consequência, ruídos. Esse é um barulho chato, contínuo, como se houvesse alguma coisa pegando no cubo da roda o tempo todo. E aumenta proporcionalmente à velocidade.

Limitadores – As portas dianteiras têm limitadores que podem apresentar estalos ao abrir ou fechar e devem ser trocados. Assim como outros problemas relatados acima, apareceram em vários carros que ainda estão no período de garantia.

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A VOZ DO DONO

Nome: Fabricio Cassio Silva
Idade: 48 anos
Profissão: comerciante
Cidade: São Paulo (SP)

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O que eu adoro

“Eu tenho um Touring 2017e o carro anda bem e é econômico. Além disso é muito ágil, excelente para usar no dia a dia e não desvaloriza muito. Sem contar o fato de que continua bonito e atual.”

O que eu odeio

“Acho a suspensão um tanto dura e é muito comum sentir pancadas secas em buracos e irregularidades. E o sensor dianteiro acusa presença falsa quando chove (e não consigo resolver).”

Preço médio dos Honda Civic usados (KBB Brasil)

Tabela usados Civic 10
(Reprodução/Quatro Rodas)

 

Preço das peças do Honda Civic

Peças Civic 10
(Reprodução/Quatro Rodas)

Ficha Técnica Honda Civic 1.5 Turbo

Preço: R$ 124.900
Motor: flex, diant.,  transv., 4 cil., turbo, inj. direta, 16V, 1.498 cm3, 16V, 173 cv a 5.500 rpm, 22,4 mkgf entre 1.700 e 5.500 rpm
Câmbio: autom. CVT, 7 m, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.)/multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.)/sólido (tras.)
Direção: elétrica, 10,9 m (diâm. giro)
Rodas e pneus: liga leve, 225/45 R17
Dimensões: largura, 180 cm; comprimento, 463,7 cm; altura, 143,3 cm; entre-eixos, 270 cm; peso, 1.326 kg; tanque, 56 l
Equipamentos de série: 6 airbags, ESP, HSA, sensor de estacionamento (diant./tras.), ar-condicionado dual zone e sistema Econ

Teste Honda Civic 1.5 Turbo

Aceleração
0 a 100 km/h: 7,9 s
0 a 1.000 m: 28,7 s – 184,7 km/h
RETOMADA
D 40 a 80 km/h: 3,3 s
D 60 a 100 km/h: 4,2 s
D 80 a 120 km/h: 5,1 s
Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 15,4/27,1/64,8 m
Consumo (G)
Urbano: 11,9 km/l
Rodoviário: 15,3 km/l

Nós dissemos

Quatro Rodas 678
(Reprodução/Quatro Rodas)

Janeiro de 2016 “A chata suavidade do CVT conversa bem com a brutalidade do turbo, entregando respostas amigáveis, sem trancos, mas com acelerações sempre fortes e progressivas… Nos trechos de asfalto irregular, percebe-se um conjunto de suspensão (McPherson na frente e multilink atrás) mais firme do que antes, que não chega a ser desconfortável.”

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Toyota Corolla  Tal como times de futebol, ele e o Civic têm suas próprias torcidas, o que se justifica pelo caráter diferente dos dois carros, mesmo sendo dois tradicionais sedãs japoneses. O Civic é mais ousado, o Corolla é mais conservador, oferece mais facilidade para entrar e sair e também é avesso às oficinas.

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Quatro Rodas 753 janeiro 2022 (1)

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