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Impressões: novo Nissan Versa será rival à altura de Virtus e Onix Plus

Novo Nissan Versa tem design atraente, equipamentos atuais e pegou emprestado do SUV as qualidades que o transformaram no maior sucesso da marca no Brasil

Henrique RodriguezPor Henrique Rodriguez, de Los Angeles (EUA)
Atualizado em 28 jan 2020, 16h43 - Publicado em 9 jan 2020, 07h00
Os novos faróis podem ser full-led, dependendo da versão (Divulgação/Nissan)

Dos 86.586 Nissan que ganharam as ruas brasileiras de janeiro a novembro de 2019, 57,9% eram Kicks. O SUV compacto lançado em 2016 caiu no gosto dos brasileiros.

Se o sucesso se deu pelas características técnicas, são boas as chances da nova geração do Versa se dar bem no Brasil quando chegar às lojas brasileiras, no segundo trimestre de 2020.

O sedã compacto de porte avantajado tem muito mais em comum com o SUV do que os faróis afilados e a grande moldura preta da grade dianteira sugerem.

Além de compartilharem a plataforma V e o conjunto mecânico, o sedã nasce na fábrica de Aguascalientes, México, mesma origem do Kicks, do March e da geração anterior do Versa até ganharem uma fábrica só para eles em Resende (RJ).

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Versão que virá ao Brasil terá lanternas de led (Divulgação/Nissan)

Por ora, a Nissan descarta a produção nacional do novo Versa, que chegará em versão única para brigar com os Chevrolet Onix Plus, VW Virtus, Toyota Yaris, Honda City e Hyundai HB20S em versões com preços entre R$ 70.000 e R$ 80.000.

O antigo Versa, para a alegria dos motoristas de aplicativo, seguirá em produção focado no custo/benefício, mas passará a se chamar V-Drive tão logo a nova geração apareça nas lojas, assim como no México.

Novo desenho tem harmonia entre os três volumes (Divulgação/Nissan)

É nas ruas de Los Angeles, cidade que também tem relação muito próxima com o México (pertenceu ao país até 1848), onde o novo Versa nos mostrou a vocação para justificar o novo posicionamento.

Por aqui, onde o sedã é um dos carros mais baratos, todas as versões têm sete airbags, controles de estabilidade e tração, faróis com acendimento automático, partida sem chave, monitor de pressão dos pneus e central multimídia com tela de sete polegadas.

No painel, só as saídas de ar são diferentes (Divulgação/Nissan)

Você pode esperar por tudo isso nas unidades que chegarão ao Brasil. São equipamentos que o futuro V-Drive nunca teve.

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Ainda coloque na lista a compatibilidade com Android Auto e Apple Carplay, duas portas USB traseiras, bancos, volante e faixa central do painel revestidos com material tipo couro, ar-condicionado automático, rodas aro 16 e lanternas de led.

Não, não confundimos com o pacote de equipamentos do Sentra. O sedã médio têm plásticos de toque macio e bancos maiores. No Versa, há plásticos rígidos, mas bem montados.

É o mesmo padrão do Kicks, até porque boa parte do painel – assim como o quadro de instrumentos parcialmente digital, volante e console central – são os mesmos do SUV. Nas portas, só há revestimento sintético na região onde o cotovelo encosta.

A direção, agora com ajustes de altura e profundidade, ajudou a melhorar a posição de dirigir (Divulgação/Nissan)

Atrás, o Versa mostra que o espaço para as pernas continua sendo uma de suas grandes qualidades.

Mas não é como antes: os encostos mais encorpados dos bancos dianteiros acabaram tirando a sensação de estar em uma limousine popular, mesmo que o entre-eixos tenha crescido 2 cm, para 2,62 m.

Os assentos mais compridos (e confortáveis) também têm culpa. Não melhoraram o espaço para a cabeça de quem tem mais de 1,80 m de altura. Ainda periga da forração do teto estragar o penteado ou ficar sujo de gel.

Além disso, os encostos de cabeça traseiros agora são costurados, perdendo, assim, o ajuste de altura.

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Porta-malas tem 482 l, aumento de 22 l (Divulgação/Nissan)

Conhecido o carro, hora de digir. Na primeira arrancada, para aproveitar o espaço entre os carros que passam, o Versa mostra mais fôlego. Pode ser o motor, o conhecido 1.6 16V.

Na América do Norte sua potência passou para os 122 cv, ante os 111 cv do Versa. Mas o torque segue em 15,2 mkgf – ganho de 0,1 mkgf.

Minha aposta é no câmbio CVT, que passou a simular trocas de marchas em acelerações (como no Kicks) e patina muito menos que antes.

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Mesmo maior e com o peso dos novos equipamentos, ainda transmite leveza ao rodar. A direção elétrica está mais rápida e a suspensão firme empolga mais do que antes.

Porém, são grandes as chances de molas e amortecedores serem trocados para o Brasil. Que seja. O que importa é que agora o Versa tem design e equipamentos em pé de igualdade com os principais rivais. Como o Kicks.

Ficha técnica:

Preço: R$ 70.000 (estimado)
Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cil., 1.598 cm3, 122 cv a 6.300 rpm, 15,2 mkgf a 4.000
Câmbio: automático, CVT, 6 marchas simuladas, tração dianteira
Suspensão: McPherson (diant.) /eixo de torção (tras.)
Freios: discos vent. (diant.) e tambor (tras.)
Direção: elétrica
Rodas e pneus: 205/55 R16
Dimensões: comprimento, 449,5 cm; largura, 174 cm; altura, 146,5 cm; entre-eixos, 262 cm; peso, 1.139 kg;
tanque, 41 litros; porta-malas, 482 l

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