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Audi Q7

O Q7 perdeu muito peso para ganhar ares de modernidade: mais agilidade, economia, luxo e itens de série nunca antes vistos na Audi

Por Joaquim Oliveira
Atualizado em 8 nov 2016, 16h47 - Publicado em 19 Maio 2015, 16h47
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Imagine que, antes de pegar a estrada, você tirou do carro quatro adultos e uma criança. Nem precisa pensar duas vezes para concluir que ele ficará bem mais rápido, econômico e fácil de dirigir nas curvas, não? Pois foi isso que a Audi fez ao desenvolver a nova geração do Audi Q7.

É o primeiro modelo do Grupo VW que usa a evolução da nova arquitetura MLB, para modelos de grande porte e motores longitudinais. É uma plataforma tão avançada que servirá de base para o futuro Bentley Bentayga, além dos sucessores de Porsche Cayenne e VW Touareg.

Isso fez com que o maior SUV da Audi perdesse notáveis 325 kg em relação ao antecessor, basicamente porque 40% da estrutura é de alumínio, medida que se soma ao maior uso de aços de altíssima rigidez. A dieta afetou o modo como o Q7 encara as curvas rápidas, nas quais ganhou muito mais agilidade. Nessa situação, mérito também da nova suspensão multilink de cinco braços nos dois eixos. A perda de peso permitiu que o tanque de combustível tivesse 15 litros a menos (antes eram 100), mas com autonomia maior.

Ainda assim, é nítido que o Audi não é tão direto e objetivo nas curvas como o Cayenne. Mas, se perde na esportividade, ele ganha no conforto: a suspensão não é tão seca como a do Porsche e filtra facilmente grandes irregularidades do piso. Avaliando as caraterísticas de condução, o Q7 tem um pacote mais equilibrado, comparado ao Cayenne ou ao BMW X5.

Outra ajuda preciosa na melhoria do comportamento foi ter rebaixado o centro de gravidade em 5 cm, principalmente pelo reposicionamento do motor. A altura do carro foi mantida, mas ele encolheu 4 cm no comprimento, 1 cm na largura e 1 cm no entre-eixos. Apesar disso, mostrou melhoria no espaço interno.

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MAIS RÁPIDO, MAIS LIMPO

No nosso test-drive, optamos pela versão V6 3.0 TFSI, que chega ao Brasil no fim do ano, certamente acima dos R$ 360 000 do SUV vendido hoje. O motor, equipado com compressor, é o mesmo do atual, por isso manteve a potência e o torque, mas ganhou em performance. A máxima subiu de 243 para 250 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h baixou de 6,9 para 6,1 segundos. Mas o ganho mesmo veio no consumo de combustível: saltou de 9,3 para 13 km/l no ciclo europeu. Claro que isso se deve à redução de peso, mas também ao novo câmbio automático de oito marchas. Ele agora trabalha com a função de vetorização do torque, que freia a roda interna da curva para melhorar a estabilidade. Há ainda o sistema Quattro, que distribui o torque em 40% para o eixo da frente e 60% para o de trás, podendo variar de 70/30 até 15/85.

A suspensão de série é de molas, mas é possível optar pela pneumática, que torna a condução mais neutra em qualquer condição de uso. Novidade absoluta é o sistema de quatro rodas direcionais, que faz com que as traseiras estercem até 5 graus na direção oposta à das dianteiras em baixa velocidade, para melhorar a baliza. Em alta velocidade, giram até 1 grau na mesma direção, para aumentar a agilidade nas curvas.

TELA CONFIGURÁVEL

Outra transformação radical está no interior, onde luxo, alta qualidade e espaço vivem de mãos dadas com a tecnologia de ponta. Destaque para o quadro de instrumentos, uma tela totalmente digital de 12,3 polegadas, livremente programável em formatos e cores, já apresentado no novo Audi TT. Os passageiros traseiros também vão aderir à nova fase hi-tech. Eles podem ter um ou dois tablets (opcionais), com 32 GB, acesso à internet, Bluetooth e câmara HD, que se ligam à central multimídia do veículo, com sistema Android. É o que há de mais avançado na área dentro da marca.

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O esmero da Audi fica evidente nos detalhes, como um tapete no porta-malas que também protege a

terceira fila (opcional) quando os dois bancos estão recolhidos dentro do piso. Já a segunda fileira pode contar com ajuste longitudinal individual em cada assento (correndo ao longo de um trilho de 11 cm), além de ser rebatida ou reclinada.

Também são de encher os olhos os sistemas de segurança ativa, passiva e de assistência ao motorista. Alguns se destacam pela sua inovação, como o recurso que, pelo sistema de navegação e de reconhecimento de placas de trânsito, recomenda que o motorista diminua a velocidade em certas situações, como quando o veículo se aproxima de uma curva. Existe ainda a possibilidade ativar a “rodagem à vela” (separação mecânica do motor com as rodas) com o objetivo de poupar combustível. Por último, há o programador de velocidade com função de engarrafamento, até 60 km/h, que controla o volante de forma autônoma para que o Q7 se mantenha entre as linhas que delimitam a faixa de rodagem. Coisas que só o carro mais hi-tech da Audi tem.

VEREDICTO

Se o design não é o forte do novo SUV, o mesmo não pode ser dito do resto: melhorou em luxo, agilidade, itens de série e em especial no pacote de tecnologia de ponta.

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