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Chevrolet Tracker também será fabricado na Argentina

Fábrica argentina ficará encarregada de aumentar a produção do Tracker em 5.000 unidades

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 Maio 2021, 10h48 - Publicado em 25 jan 2021, 08h00
Chevrolet Tracker Premier 1.2 2021
(Christian Castanho/Quatro Rodas)

O lançamento da linha 2021 do Chevrolet Cruze garantiu a sobrevivência do modelo nas carrocerias hatch e sedã. Mas os planos da Chevrolet para a fábrica de Rosário, na Argentina, passam longe da produção de modelos médios.

A fábrica vem passando por um processo de atualização desde fevereiro de 2020 e o trabalho deve seguir até setembro, como parte do investimento de 300 milhões de dólares na unidade. O esforço é para produzir carros baseados na plataforma GEM (sigla para Global Emerging Markets), começando pelo Tracker.

Hoje o Chevrolet Tracker é fabricado em São Caetano do Sul (SP) e a produção argentina será complementar. A intenção da fabricante norte-americana é tornar seu SUV compacto líder de vendas do segmento no Brasil e na Argentina, desbancando o Volkswagen T-Cross, que conquistou essa posição em 2020.

QUATRO RODAS apurou que a fábrica da Chevrolet em Rosário terá capacidade para produzir 5.000 unidades do Tracker por mês. Muito para a Argentina, mas pouco para o Brasil: o modelo manteve média de 6.500 emplacamentos/mês nos últimos três meses. Hoje a fábrica argentina produz o Cruze no ritmo de 1.500 unidades/mês.

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Não será a primeira vez que a Chevrolet adotará essa estratégia. No passado a mesma fábrica produzia o Classic para complementar a produção do sedã em São José dos Campos (SP), até que o modelo passou a ser produzido unicamente no país vizinho. A Honda também teve estratégia parecida com o HR-V.

A produção do Chevrolet Tracker na Argentina terá início ainda em 2021. Em 2022, começa a produção da nova picape cabine dupla que promete ser a aposta da Chevrolet contra a Fiat Toro. Esta será produzida em São Caetano do Sul (SP) junto com o Tracker, daí a importância da produção complementar na Argentina.

Cabine dupla e motor turbo

Picape GEM
Picape compacta-média da GM terá visual inspirado no conceito (Du Oliveira/Quatro Rodas)

A picape inédita vai muito além da intenção de substituir a velha Montana. Por aqui, será o maior modelo baseado na plataforma GEM, com aumento significativo do entre-eixos, chegando aos 2,80 m (o Tracker tem 2,57 m), e ganho discreto na largura.

Apesar de se posicionar em uma faixa de preço superior à da atual Montana, sua chegada deve pôr fim à produção da irmã menor com 10 anos de mercado. A GM decidiu abandonar esse segmento, plenamente dominado pelas rivais Fiat Strada e VW Saveiro.

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Algumas características ajudarão a reduzir seu preço. A suspensão traseira será por eixo de torção, em vez de um conjunto independente multilink como há na Fiat Toro e até na esquecida Renault Oroch. Isso porque a plataforma GEM não prevê tração 4×4 ou integral – que na picape Renault existe apenas para exportação. O motor 1.2 Turbo de 132 cv, hoje presente apenas na versão topo de linha do Tracker, será padrão na picape.

Nova geração da Spin

A picape é um dos modelos que fazem parte do Projeto Twins, que vem sendo desenvolvidos no Brasil sob o aporte de R$ 10 bilhões anunciado em 2019.

O segundo modelo é a nova geração da Spin, que será uma mistura de SUV e monovolume, mas seguirá como uma das opções mais baratas com sete lugares. Seu entre-eixos, será menor, de aproximadamente 2,70 m, e o modelo familiar terá o motor 1.0 turbo de 116 cv como opção.

A nova geração da Chevrolet Spin será produzida apenas em São Caetano do Sul (SP).

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