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Quase autônomo, novo Mercedes Classe E chega por R$ 309.900

Sedã aposta em sistema semi-autônomo de série em todas as versões para se destacar entre os sedãs de luxo

Por Henrique Rodriguez
Atualizado em 9 nov 2016, 15h06 - Publicado em 19 out 2016, 13h09
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A Mercedes-Benz diz estar pronta para entrar na era dos carros autônomos, mas a legislação não permite que o motorista fique completamente alheio ao que se passa na estrada. A décima geração do Mercedes Classe E está a um passo disso. Com preço inicial de 309.900 o modelo desembarca no Brasil com sistema de condução semi-autônoma de série em todas as versões.

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É a tecnologia o grande destaque deste novo Classe E. O design segue a mesma escola dos recentes Classe C e S, com traseira caída que disfarça o terceiro volume. O que muda são as dimensões: são 4,3 cm a mais no comprimento, totalizando 4,93 m, mas a distância entre-eixos cresceu mais que isso, 6,5 cm, resultando em 2,93 m.

O motor também é velho conhecido. O E250 usa o 2.0 turbo com injeção direta que gera 211 cv e competentes 35,7 mkgf de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h em bons 6,9 segundos (tempo 0,5 s menor que o da geração anterior) podem ser creditados ao torque e principalmente a nova transmissão automática de nove marchas – a geração anterior usava câmbio de sete velocidades. A tração é traseira, como manda a tradição.

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Por sua vez, o interior é ideal para quatro passageiros viajarem com muito conforto, mas um quinto ocupante não poderia dizer o mesmo com o enorme túnel central (por onde passa o cardã que enviar a força do motor para as rodas traseiras) entre as pernas. Visualmente é convidativo. O E250 não tem quadro de instrumentos todo digital (ficou para futuras versões com motores mais potentes) mas a central multimídia Command retangular com tela de 12,3″, chama tanta atenção quanto as quatro (sim, quatro) saídas de ar centrais.

Se serve de alento, a interface da central está com usabilidade melhor do que em outros Mercedes. Além de ter a prática integração com Android Auto e Apple Car Play, agora é possível mudar a estação do rádio ou uma música em poucos segundos – ainda que para isso seja necessário apertar um botão e depois movimentar o dedo para cima ou para baixo no cursor tátil, que pode ser facilmente confundido com o comando do câmbio.

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Como em outros carros da marca, troca-se as posições do câmbio na haste direita atrás do volante, onde seria o comando dos limpadores dos vidros. É instintivo para os não iniciados colocar a transmissão no Neutro ao querer ligar os limpadores…

Galera do TI

Tão conservador em tantos aspectos, o Mercedes Classe E sai na frente em seu segmento em matéria de tecnologia. Há sete sensores e radares e mais uma câmera estéreo (ou seja, duas câmeras que trabalham juntas para enxergar em três dimensões o que se passa à frente. A fabricante alemã diz que isso basta para fazer do Classe E um carro autônomo, contudo, hoje ainda é necessária exigência de que o motorista mantenha as mãos no volante.

A verdade é que realmente deu vontade de deixar o carro lidando com o trânsito sozinho durante o test-drive pelo Rodoanel. Culpa do sistema Drive Pilot, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, que não apenas é capaz de manter o veículo à distância correta dos automóveis à frente como é capaz de segui-lo a uma velocidade de até 210 km/h (a máxima do modelo é limitada em 250 km/h). Ele é capaz de interpretar curvas e fazê-las mesmo sem qualquer esforço do motorista no volante. O assistente de mudança de faixa involuntária também é capaz de acionar os freios caso o motorista não reaja aos alertas no volante.

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Já o Active Brake Assist (assistênte ativo de frenagem), alerta o motorista em situações de colisão iminente e também pode parar o carro de forma autônoma. Ele também pode parar o carro ao perceber que o motorista não desviou de um pedestre e, caso ele movimente o volante para desviar o veículo, calcula por contra própria o ângulo que deverá virar as rodas para que não haja um atropelamento.

Com tantos sensores, o Classe E se dá o luxo de trocar as marchas por conta própria em seu sistema de estacionamento automático. O motorista precisa apenas dar o comando para que o carro estacione sozinho que o próprio carro é capaz de dar a seta sozinho. Também é possível escolher se o carro entrará de ré ou de frente.

Mas não, toda essa tecnologia não tira o prazer de dirigir o E250. Sua direção elétrica tem peso correto (que aumenta quando em modo Sport) e surpreende pela precisão em curvas. Ao mesmo tempo que é confortável ao passar por ruas de asfalto ruim (que passam longe de ser raras na cidade de São Paulo, diga-se), surpreende por não inclinar muito a carroceria em curvas. Isso muito tem a ver com o peso: são 1.615 kg, número bom para um carro deste porte. 

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São sistemas presentes em todas as versões, até mesmo na Avantgarde, de R$ 309.900. Esta é a que tem proposta mais esportiva, com grade de dois filetes e com o grande logotipo da marca em destaque, além da suspensão 1,5 cm mais baixa. O interior também é diferenciado, com acabamento em alumínio.Já estão inclusos os faróis full-led, o ar-condicionado de três zonas, o teto solar e as rodas aro 18″.

Na versão Exclusive, que custa R$ 319.900, há pneus run flat e rodas aro 18″ exclusivas. Por fora, a grade muda e o logotipo da marca fica em destaque na ponta do capô, enquanto o interior recebe acabamento que imita madeira, relógio analógico no console e bancos e volante forrados de couro nappa.

Há ainda a versão Exclusive Launch Edition, limitada a 60 unidades que se diferem pelas rodas de 19 polegadas e pela iluminação ambiente do interior com 64 opções de cores. Custa R$ 325.900.

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