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Por que alguns países utilizam a mão inglesa?

Costume vem da tradição dos duelos entre cavaleiros, na Idade Média

Por Redação
Atualizado em 3 Maio 2021, 15h32 - Publicado em 8 ago 2016, 20h05

Mudança de mão em Estocolmo, em 1967

Hoje são 76 os países ou territórios que adotam o volante à direita (sistema inglês) e, exceto o Japão, todos foram colônias do Reino Unido.

Entre os que ainda o utilizam estão Cingapura, Nova Zelândia, Austrália, Índia, Malásia e Japão. Portugal até 1928, Itália até 1920 e Argentina até 1945 também adotaram o sistema inglês.

No passado, a Suécia usava a mão-inglesa, mas no dia 3 de setembro de 1967 resolveu fazer a mudança (foto acima).

Só que isso foi feito às 11h30 da manhã, quando todos os carros pararam e os motoristas trocaram de pista e começaram a dirigir pela direta. Apenas para que os suecos não esquecessem, no dia seguinte, que o país não usava mais a mão-inglesa.

Para maior segurança, os veículos tiveram que trocar ou regular os faróis, para que não ofuscassem os motoristas no sentido contrário.

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Painel
Na Tailândia, os carros adotam mão-inglesa (Colin Dunjohn/Quatro Rodas)

Dizem alguns historiadores que os Estados Unidos adotaram o sistema universal (volante à esquerda) para enfatizar sua independência da Inglaterra.

Outros afirmam que tudo começou com as carroças de carga, com vários pares de cavalos e com um cocheiro que se sentava junto ao último cavalo do lado esquerdo, de onde tinha melhor visão. Já seu assistente sentava-se do lado oposto para manter o chicote na mão direita.

Quando vieram os carros, teria ficado a tradição do condutor do lado esquerdo.

Na Europa, os cavaleiros preferiam cavalgar na esquerda da trilha para manter a mão direita livre para sacar a espada e duelar com o inimigo – daí a “mão inglesa”.

Apesar de os duelos terem praticamente acabado nas ruas e estradas do Reino Unido, a tradição fala mais alto e é mantida.

O curioso é notar que diversos países que utilizam a mão inglesa possuem fronteiras terrestres com países que adotam o sistema universal. Em lugares remotos sem muito tráfego, isso não é um grande problema.

Mas há locais que tiveram que apelar para soluções de engenharia, como a Ponte Lótus, umas das ligações entre Macau e a China continental. No lado de Macau ela inverte o lado dos carros que vem da China.

Ponte Lotus, em Macau

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