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Mitsubishi New Outlander 2.2L Diesel

Reestilizado, modelo ganha nova versão a diesel por R$ 173 990

Por Marcio Ishikawa /fotos: Silvio Gioia
Atualizado em 8 nov 2016, 16h45 - Publicado em 26 Maio 2015, 23h55
testes

Apresentado no último Salão de Nova Iorque, realizado em abril, a reestilização do Outlander já dá as caras aqui no Brasil e chega ao mercado ainda no final do mês de maio. O SUV – que a Mitsubishi, dentro de sua classificação interna, chama de crossover esportivo, ganhou um tapa no visual, algumas importantes modificações mecânicas e, o mais importante, agora conta com uma opção a diesel. Fomos conhecer no interior paulista conhecer o novo carro, em um test drive que compreendeu uma curva avaliação em um autódromo e posterior rodagem em perímetro urbano, estrada e uma trilha leve. Por fim, levamos a novidade para nossa pista de testes.

Antes de falar do carro em si, vale dizer que gama do Outlander – que agora é oficialmente chamado de New Outlander – agora conta com três opções no portfólio:

2.0 gasolina, com 160 cv e 20,1 mkgf, câmbio CVT e tração 4×2 – R$ 114 990

GT 3.0 V6 gasolina, com 240 cv e 31,1 mkgf, câmbio automático de 6 marchas e tração 4WD – RS 141 990 (com opção de um pacote tecnológico por mais R$ 10 000)

2.2L diesel, de 165 cavalos e 36,7 mkgf, câmbio automático de 6 marchas e tração 4WD – R$ 173 990

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Novidades gerais – As mudanças no design foram as tradicionais em uma reestilização. Os paralamas foram redesenhados, tanto na dianteira como na traseira, os faróis agora são de LED e o conjunto optico agora incorpora luzes de iluminação diurna, também em LED – que também está presente nas lanternas traseiras e nos repetidores de seta incorporados aos retrovisores.

Apesar de ser um facelift, as mudanças foram além do visual e, no total, contabilizam mais de 100 alterações em relação ao projeto anterior. Externamente, as linhas do carro ganharam algumas mudanças sutis, quase imperceptíveis, que resultaram na melhora do coeficiente de penetração aerodinâmica. Mas as mudanças mais significativas tiveram como foco a melhora do isolamento acústico. Os materiais usados no interior foram trocados para outros com composição mais absorvente, a medida do conjunto de rodas e pneus foi alterado 225/55 R18, que resulta em um nível menor de vibração e a suspensão foi recalibrada – a principal alteração são os amortecedores traseiros com um curso maior.

O resultado foi bastante satisfatório. A nossa avaliação foi feita com a versão diesel, que invariavelmente tem um nível de ruído mais elevado, mas mostrou números muito próximos ao que obtivemos com o GT 3.0 V6 que avaliamos em 2013: em ponto morto e a 120 km/h eles foram ligeiramente piores, com 41,6 e 66,5 décibéis – 3,3 e 0,4 db mais elevado; já em rpm máximo em primeira marcha e a 80 km/h foram 63,4 e 60,5 – 4,9 e 0,5 decibéis a menos.

Ao volante – Além do baixo nível de ruído, chama a atenção positivamente o baixo nível de vibração que se sente na condução do Outlander diesel. Outro destaque é o bom torque, que atinge seu pico entre 1500 e 2750 rpm (com potência máxima de 165 cv), provenientes do 2.2 turbodiesel de quatro cilindros em linha, com 16 válvulas, bloco de alumínio e duplo comando de válvulas, com geometria variável e injeção direta Common Rail. Chamado “Clean Diesel”, ele atende as normas de emissões Euro V, o que também representa um bom consumo – em nosso teste de consumo, cravou 10,2 km por litro no ciclo urbano e 14,2 na estrada.

Seu desempenho também foi satisfatório. Com 11,1 segundos na aceleração de 0 a 100 km/h, ele foi apenas 1,9 segundo mais lento que a V6 3.0 a gasolina. Nas retomadas o padrão foi semelhante, com 4,9 segundos na retomada de 40 a 80 km/h, apenas meio segundo a mais. Na prática, isso se traduz em uma condução bem ágil, pontuada pela direção leve e direta e uma suspensão bem acertada para o uso urbano, transmitindo segurança nas curvas, sem deixar rolar a carroceria, mas também absorvendo as irregularidades do asfalto com eficiência. Para deixar a condução mais divertida, o motorista pode comandar as trocas de marcha através das borboletas no volante ou na própria alavanca

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Segundo a Mitsubishi, o Outlander ocupa uma faixa intermediária entre os utilitários esportivos, devidamente habilitados para o off-road, e os carros de passeio. Ele tem bons 19 centímetros de altura livre em relação ao solo e conta com o sistema de tração Multi-Select, que tem três modos de operação: Eco, Auto e Lock. A primeira oferece a melhor configuração para a economia de combustível; a segunda faz com que os sensores escolham a melhor distribuição da tração, enquanto a última faz com que a tração integral esteja ativada permanentemente, ideal para pisos de baixa aderência. Durante o test-drive fora do asfalto, ele conseguiu ter uma boa desenvoltura, mas os amortecedores chegaram ao fim do curso em algumas ocasiões, ao passar por irregularidades mais acentuadas quando impusemos um ritmo de condução mais acelerado.

Lista longa – O acabamento interno tem peças bem encaixadas – assim como as partes da carroceria – e comandos bem posicionados. O painel é revestido em couro e tem acabamento “black wood”, que imita o padrão em madeira, mas em coloração escura. Destaque ainda para o painel de LCD colorido da central multimídia, que agrega os sistemas de navegação, áudio e funções do veículo. No geral, a cabine é bonita e elegante e a lista de equipamentos oferece itens como:

– banco do motorista com regulagens elétricas

– aquecimento nos assentos dianteiros

– volante multifuncional com controles de áudio e do piloto automático

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– segunda fileira de bancos bipartida e deslizante

– ACC (piloto automático adaptativo)

– Sensores de chuva e crepuscular

– Retrovisor interno eletrocrômico

– Sensor de estacionamento e câmera de ré

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– Volante com ajuste de altura e profundidade

– Fechamento automático da tampa do porta-malas

– Sistema de entretenimento com tela touch, rádio MP3, DVD, GPS, Bluetooth, USB e interface para iPod e iPhone

– vários porta objetos espalhados pelo interior

O Outlander conta com um bom pacote de segurança, que inclui:

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– Freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e BAS (sistema de assistência de frenagem)

– ASC (controle de estabilidade)

– Controle de tração

– Nove airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelho para motorista)

– Assistente de partida em rampa

– Sistema de alerta de mudança involuntária de faixa

– Sistema de alerta de colisão

Embora seja um carro com qualidades e bem acabado, a versão a diesel é bastante cara para um modelo que não tem uma capacidade fora-de-estrada expressiva. Ele deve representar uma pequena parcela do mix do Outlander e deve servir como um reforço da imagem fora de estrada da marca.

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