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Guia de economia: é possível pagar menos na apólice de seguro

Serviços desnecessários, mudança de hábitos e até adoção do portão automático são alguns caminhos para pagar menos

Por Fernando Miragaya
Atualizado em 11 Maio 2021, 14h58 - Publicado em 5 abr 2018, 19h07
mercedes
Hábitos do motorista, serviços dispensáveis e até um portão automático podem ajudar a economizar com o seguro (Reprodução/Internet)

O dia seguinte após a compra do carro zero é de alegria e também de custos que vão além da manutenção e do combustível.

É o caso do seguro, que pode pesar muito nesse pós-venda. Mas não precisa ser assim.

Hábitos do motorista, serviços dispensáveis e até um portão automático podem ajudá-lo a economizar.

QUATRO RODAS ouviu seguradoras, corretoras e consultorias e preparou um pacote de sugestões que fazem o seguro cair até pela metade.

Numa cotação que fizemos na Bidu Consultoria, a adoção dessas dicas fez a apólice de um Cruze LTZ 2018/18 despencar de R$ 6.631 para R$ 3.497.

Veja aqui o que você pode fazer para reduzir a fatura com seguros.

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Compra do automóvel

Cote o seguro antes de escolher seu carro. Veículos com maior incidência de roubo terão apólices mais caras.

Ainda há o fator peças de reposição, que também pesa no custo. “Modelos do mesmo segmento ou na mesma faixa de preço têm grande diferença no custo do seguro”, diz Manes Erlichman, sócio da Minuto Seguros.

Reputação

hábitos ao dirigir
(Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)

Bons hábitos ao volante refletem no bolso. Quem não tem ponto na carteira costuma pagar menos e quem não aciona o sinistro acumula bônus que se transformam em bons descontos.

“É como se o motorista tivesse uma participação na apólice. A seguradora reconhece um bom perfil de motorista”, ressalta Marcella Ewerton, diretora de marketing da Bidu.

Rastreador

Sim, o rastreador ainda faz diferença no seguro, que pode significar descontos de até 15%.

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O melhor é que boa parte das seguradoras o instala de graça e algumas ainda reduzem pela metade a apólice contra roubo e furto. Já o alarme pode parecer prosaico.

A maioria dos zero-km vendidos no Brasil até saem com o item de fábrica, mas se não houver, instalar o dispositivo também pode significar a redução de algumas dezenas de reais.

Estacionamento

Estacionamento
(Acervo/Quatro Rodas)

Deixar o veículo em estacionamento próximo ao trabalho ou à faculdade pode baratear o seguro.

O mesmo se aplica à residência.“Vale a pena, principalmente em regiões com muita incidência de roubo”, afirma Marcelo Goldman, diretor da Tokio Marine.

Portão automático

Se morar em casa, instale o portão automático para não ter de sair do veículo. Edifícios com portaria 24 horas também rendem redução na apólice.

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“Grande parte dos roubos ocorre na chegada e saída da residência. Uma rua pode ter frequência maior de roubo, enquanto outra, ao lado, ter uma menor, por haver muitos prédios com segurança”, explica Eduardo Dal Ri, vice-presidente da SulAmérica.

Cobertura do reboque

Fique atento à assistência 24 horas. Para quem não viaja muito, não tem sentido pagar cobertura de reboque superior a 200 km.

O ideal é optar por um raio de até 100 km, já que a seguradora considera a distância do resgate até a oficina.

“Mas se a pessoa tem o hábito de viajar e tiver um imprevisto, terá um custo com o reboque”, sugere Nise Carmo, gerente executiva do BB/Mapfre. Também vale ver se o cartão de crédito já oferece esse serviço.

Carro reserva

Aqui vale o bom senso. Se a família tem mais de um carro, abrir mão do reserva pode gerar redução de mais de 15%.

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No caso de o segurado depender pouco do veículo, a opção é reduzir o total de diárias. Diminuir de 30 para dez dias de carro reserva pode significar descontos de quase 10%.

Serviços residenciais

Imagine se livrar de arrumar o varal ou ajeitar a tomada que não funciona há seis meses. Tem apólice de carro que dá essa folga, mas também cobra por isso.

Confira se o seguro residencial que você tem já disponibiliza esse serviço. Caso a pessoa tenha dois veículos, o ideal é incluir o seguro e assistência residencial em só um carro.

Cobertura para terceiros

colisão
(Reprodução/Internet)

Aqui não é para abrir mão, mas para avaliar a necessidade. Se a pessoa mora em cidade média ou pequena, não há lógica ter cobertura para terceiros superior a R$ 200.000.

Mas é sempre recomendável um valor de R$ 150.000 ou pouco menos, pois em atropelamentos e colisões em carro de alto valor, os custos serão elevados.

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Franquia

A franquia majorada reduz o preço da apólice, mas é bom ter em mente que em qualquer batidinha o cliente terá que arcar com o prejuízo.

Para quem anda o dia inteiro com o carro, a franquia reduzida é a ideal, apesar de salgar a apólice.

Para quem roda pouco, a franquia maior é a melhor opção e pode significar descontos de até 20% em relação à reduzida. “Se o comportamento na direção tem um histórico positivo, o segurado pode aumentar a franquia e pagar um prêmio menor”, orienta Sain’Clair Pereira Lima, diretor da Bradesco Seguros.

Seguro pessoal para os ocupantes

bancos
(Christian Castanho/Quatro Rodas)

Se você só sai de carro sozinho, não há sentido gastar para cobrir “ninguém”.

Além disso, é bom verificar se o seguro de vida ou o próprio plano de saúde já não oferecem coberturas para acidentes pessoais e terceiros.

motorista adicional

Quem é ciumento e possessivo com seu carro já tem desculpa para não emprestá-lo para o marido, esposa, filho ou agregados. Condutor adicional pode aumentar em 20% o seguro.

Transporte público

Essa vai fazer muita gente torcer o nariz. Mas se o usuário tem fácil acesso a transporte público, vai pagar menos pelo seguro só por deixar o carro na garagem.

Afinal, o quilômetro rodado por dia é quesito importante para estipular o preço da apólice.

Se o cliente roda 120 km por semana, por exemplo, e reduzir essa rotina para 20 km/semana, pagará até 15% a menos.

Cobertura de vidros

Audi
(Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)

Muitas companhias oferecem essa opção de serviço, que cobre quebras de espelhos retrovisores, faróis, lanternas e vidros do automóvel, pois esses reparos tendem a ser mais baratos que a franquia.

Vale analisar, de novo, o risco ao qual o motorista está exposto.

Se ele pega muita estrada ou mora em um centro urbano, com riscos de pequenas colisões e de arrancarem o retrovisor, faça a cobertura.

Mas se vive numa cidade pequena, é um item em que se pode economizar.

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